Marrocos é um dos países mais bonitos do continente africano, mas isso os produtores cinematográficos já sabem. Então, listamos algumas das obras da sétima arte que apresentam o melhor da cultura de Marrocos.
Você sabia que o país foi cenário de mais de 140 filmes ao longo dos últimos anos? Mesmo que a história ficcional não passe necessariamente no país, Marrocos tem tanta diversidade de paisagens e belezas naturais que possibilita a representação de diversos países.
Segundo o jornal Le Soir, o país recebe produções estadunidenses, representando 41%, seguido pelos britânicos com 33% e pelos franceses com 10%.
Essas produções contemplam as paisagens e a cultura de Marrocos. Também contam um pouco as histórias e conflitos desse território marcado por grandes belezas e tradições. Portanto, que tal separar o fim de semana no sofá para conferir essas obras e, depois, ainda vivenciar o Ano Novo nesse destino?
Listamos 5 filmes que possuem a cultura de Marrocos como set de filmagem. Acompanhe:
Do gênero “filme de espionagem”, a narrativa acompanha a CIA em busca de “Al-Saleem”, um jihadista ficcional terrorista. A CIA é a Central Intelligence Agency, uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos que investiga e fornece informações de segurança nacional para os senadores do país.
Baseado no romance de mesmo nome, o longa-metragem apresenta a questão conflituosa entre as sociedades ocidentais e árabes. Uma curiosidade é que, inicialmente, o filme seria gravado em Dubai, mas o governo proibiu as gravações pela temática política do roteiro. Assim, ficou a cargo da cultura de Marrocos servir como cenário e ser representada.
Ressalta-se que a história é pura ficção, porque a maior parte dos islâmicos de Marrocos segue o islamismo sunita. Portanto, seguem o “caminho moderado” (como eles se denominam), em oposição aos islâmicos xiitas, que promovem as jihadas.
Uma produção do premiado diretor Alejandro González Iñárritu que não pode passar em branco. O longa narra os conflitos internacionais e discute a xenofobia a partir de quatro histórias diferentes que encontram, entre si, similaridade nesses pilares.
Créditos: rebobineplease.wordpress.com
A narrativa conta como é o encontro e as consequências entre um ônibus – repleto de turistas americanos que atravessa uma região montanhosa do Marrocos – e os personagens Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid). Tais personagens são dois meninos que manejam um rifle dado por seu pai para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o ônibus, ferindo uma das personagens. Então, o ato é dado como terrorismo e a polícia marroquina sai em busca do culpado.
O drama é baseado na famosa tragédia de “Otelo, o Mouro de Veneza” do escritor reconhecido mundialmente William Shakespeare.
Othello (Orson Welles) é um herói militar mouro que foge para se casar com Desdêmona (Suzanne Cloutier), a filha de um aristocrata de Veneza. Portanto, recém-casado, Othello passa a questionar a fidelidade da esposa devido às intrigas do maquiavélico Iago.
Vale lembrar que os mouros foram povos invasores da região da Península Ibérica (limítrofe com Marrocos) durante a Idade Média. São originários do Norte da África, como Marrocos, Argélia-Mauritânia e Saara Ocidental.
O filme conta um drama romântico na cidade marroquina de Casablanca, sob o controle da França de Vichy. Com as estrelas Humphrey Bogart no papel de Rick Blaine e Ingrid Bergman como Ilsa Lund, o conflito do filme gira em torno de valores amorosos e virtuosos.
O personagem Rick vive o dilema de ajudar ou não Ilsa a escapar de Casablanca com seu marido Victor Lazlo, um dos líderes da resistência Tcheca, de modo que ele possa continuar sua luta contra os nazistas.
Créditos: Reprodução
O longa ainda apresenta outros fatos históricos da cultura de Marrocos, como o tráfico ilegal de armas para a Etiópia. Este aspecto teria como objetivo combater a invasão italiana de 1935 e a Guerra Civil Espanhola junto à Segunda República Espanhola.
Cruzada é uma produção feita entre o Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha; e que remete ao período da retomada de Jerusalém pelos muçulmanos, em 1187.
Um misto entre história e ficção, os personagens de Balian (Orlando Bloom) e Saladino (Ghassan Massoud) lutam entre si pela defesa do território de Jerusalém. De acordo com a história, Balian foi mesmo o responsável pela libertação de Jerusalém em um cerco que durou 9 dias. Então, findou-se um acordo entre Balian e Saladino, ficando a cidade para os muçulmanos.
Créditos: Reprodução
A frota marroquina sob liderança de Saladino realmente participou das operações contra os cruzados, capturando Jerusalém em 1187. Não à toa o Bairro dos Marroquinos em Jerusalém conta com muitos palestinos descendentes de marroquinos. Na época, muitas famílias originárias de Marrocos participavam do repovoamento da Terra Santa.
Ufa! Se com tanta inspiração você não se apaixonar pela cultura de Marrocos, vendo nosso roteiro não vão restar dúvidas de que o país deve ser seu próximo destino. Vamos? Viaje no Réveillon para começar o ano com novas perspectivas como a dos filmes!
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